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Título: Seleção de genótipos de videira visando a resistência ao oídio Erysiphe necator Schwein ( syn. Uncinula necator )
Autor(es): Dias, Thiago Torres
Palavras-chave: Videiras
Melhoramento genético de plantas
Doença de plantas
Data do documento: 2017
Citação: DIAS, T. T. Seleção de genótipos de videira visando a resistência ao oídio Erysiphe necator Schwein ( syn. Uncinula necator ). TCC (Bacharelado em Agronomia) - - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano, Campus Petrolina Zona Rural, Petrolina - PE, 2017.
Resumo: A videira tem grande importância econômica no Brasil, onde a região do Submédio Vale do São Francisco vem se destacando como a maior produtora de uvas fina de mesa, contudo sendo acometida por diversos fitopatógenos onde o oídio é o de maior importância, devido às condições edafoclimáticas favoráveis no vale ao seu desenvolvimento. Nesse sentido o objetivo do estudo foi avaliar o desempenho de diferentes variedades de videira nas condições da região do Submédio do Vale do São Francisco quanto à resistência ao oídio (U. necator). Os experimentos foram realizados no laboratório de Fitopatologia e em campo Experimental de Bebedouro da Embrapa Semiárido, localizados em Petrolina/PE com as variedades de uva de mesa e de suco mais cultivadas no vale. Para o experimento feito no laboratório, as folhas das variedades foram desinfestadas em água corrente e recortadas em discos de 14 mm de diâmetros com auxílio de um perfurador manual e posteriormente depositado em placas de Petri contendo papel de germinação® devidamente esterilizado e umedecido com água destilada. Posteriormente, os discos de folhas receberam uma suspensão de esporos de U. necator na concentração de 105 esporos/ml. Após a inoculação as placas foram acondicionadas em estufa do tipo B.O.D, com temperatura 25ºC ± 2ºC e fotoperíodo de 16h luz / 8h escuro, por 12 dias. As avaliações fitopatológicas nos discos foliares foram realizadas no 7º e 12º dias após a inoculação. Para a avaliação da resistência ao oídio em campo, o delineamento experimental foi em três blocos ao acaso e cada bloco foi composto por cinco plantas de cada variedade, avaliando-se as três plantas centrais. Cada planta foi dividida em três partes (região basal, mediana e apical). Em cada uma dessas partes, foi avaliado um ramo, o qual foi subdividido também em basal, mediano e apical, sendo avaliadas a incidência e severidade do oídio em três folhas semanalmente (uma vez por semana), utilizando-se escala de Horsfall-Barratt. Com os dados obtidos, foram calculados o período de incubação (PI), representado pelo número de dias entre a inoculação e o surgimento dos sintomas da doença, incidência dos sintomas (INC), severidade dos sintomas da doença (SEV), área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) e área baixo de curva de progresso da doença por dia (AACPDN). Foi feita avaliação nos cacho aos 65 dias para incidência e severidade seguindo a metodologia utilizada para a resistência ao oídio nas folhas. Na avaliação in vitro de discos foliares de videira quanto à resistência ao oídio, apenas as variedades Brasil e Sugraone não apresentaram incidência do patógeno, sendo que em campo, houve diferença significativa para todas as variáveis analisadas, ocorrendo diferenças na intensidade dos sintomas, onde as cultivares BRS Cora, BRS Magna, Niagra Rosada e Isabel Precoce destacaram-se com os menores valores e aos 65 dias da inoculação as variedades BRS Linda, Italia Muscat e Benitaka foram as que apresentaram maiores valores ao ataque do oídio nos cachos em condições de campo.
Descrição: Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano, Campus Petrolina Zona Rural, como requisito parcial para obtenção do título de Engenheiro Agrônomo.
URI: http://releia.ifsertao-pe.edu.br:8080/jspui/handle/123456789/431
Aparece nas coleções:Bacharelado em Agronomia (Campus Petrolina Zona Rural)



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